terça-feira, 25 de maio de 2010


dá-me o teu colo. 
que sonho tão bom!
recuo na minha dor e esqueço a facilidade tentadora.
nada se compara à tua Paz, à tranquilidade do teu cheiro,
ao calor das tuas mãos.
o teu braço puxa-me, acolhe-me, entrego-me, fundo-me...
lês em mim com a vontade que não escondo e
folheias-me, devoras-me, repaginas-me...
carícias nos teus olhares, procura nas palavras
do amo-te que nunca disse.
ergo-me para a tua boca para que não perguntes.
para quê uma palavra se me tens em plenitude?